RELIGIÂO

INTERDISCIPLINARIDADE NO CONTEXTO ESCOLAR EM ALAGOA GRANDE - PB

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Características a serem observadas pelo professor de Ensino Religioso

Estado da Paraíba
Prefeitura Municipal de Alagoa Grande
Secretaria da Educação
Divisão de Ensino Coordenação de área Ensino Religioso:
Prof.Diocélio Otílio Bezerra 

Características a serem observadas pelo professor de Ensino Religioso (ER)

      A constituição federal de 1988, no seu artigo 210 inciso 1º, diz que o ensino religioso, de matrícula facultativa, constituirá disciplina nos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental.
      A lei nº 9.475/97 veio propor um novo paradigma para o ENSINO RELIGIOSO, pois só poderá ser parte integrante da formação básica do cidadão [...] se for assegurado o respeito à diversidade cultural religiosa no Brasil [...] vedadas quaisquer formas de proselitismo.
      A Lei nº 9.475/97 que altera o art.33 da lei. 9.394/96 dai se conclui que somente o Ensino Religioso supraconfessional poderá cumprir esse dispositivo legal.

      Possíveis Características que Deveriam ser Observadas em Consideração na Formação do Professor do ER. 

      a)      Ensino Religioso não só no Ensino Fundamental, mas em toda a Educação Básica:
 -A formação básica do cidadão não se completa no Ensino Fundamental, mas na Educação Básica. Portanto deve-se pleitear que essa disciplina passe a ser obrigatória no decorrer de toda essa formação. É necessário superar essa incoerência da lei nº 9.475/97que fala do ER somente no Ensino Fundamental. 

      b)      Ensino Religioso, diferente da catequese ou doutrinação, ou proseletista:
- O ER baseado em teologias; específico de cada credo; fazendo doutrinação. (não)
- O ER tem que ter uma abordagem pluralista e supraconfessionalista
transcendental. (sim) 

      c)      Ensino Religioso respeitador das diferenças de raças, cor, sexo e religiões:

-Características fundamentais da sociedade democrática é o reconhecimento de sua diversidade cultural e religiosa. O Brasil é, por excelência, um país multirracial e, portanto, essa diversidade deve ser trabalhada na escola para que se forme um cidadão capaz de viver com os diferentes. 

      d)     Ensino Religioso fundamentado nas Ciências da Religião e não em Teologias:

       -Há diversos tipos de conhecimento, destacando-se o filosófico o religioso e o científico. As religiões são estudadas pela filosofia, teologia, antropologia, sociologia e pelas ciências. O ER ensinado por Teólogos tende ser restritiva a religião do docente. 

      e)      Ensino Religioso aberto, interdisciplinar, integrado no currículo dialogante     com as demais áreas de conhecimento:

 -Se o ER for trabalhado a partir de uma visão científica pode ser planejado de forma interdisciplinar e até transdiciplinar, pois nesse patamar a transdiciplinaridade torna-se mais operacional. 

      f)       Ensino Religioso assumido pelas redes (estaduais, municipais, particulares e até confessionais)

 - O ensino religioso deve ser programado e executado pedagogicamente de forma respeitosa e dialogante com os demais saberes da escola. O ER deixa confessionalismo e passa a ser transcofessional e transcendental. 

      g)      Ensino Religioso exige um Professor de formação diferenciada.  Nas escolas Públicas Estaduais e Municipais.

-Professores habilitados na área acadêmica das ciências da religião; carga horária adequada; sendo assim haverá interesse da parte dos profissionais e das instituições escolares. 


       Formação do Novo Professor: Uma Proposta Diferente. 

      A formação no novo professor de ER, tendo por base as ciências da religião, está de certa forma dentro dessa formação proposta mais abrangente. Hoje os conhecimentos se fundem e se complementam para formar uma ciência. Nenhum conhecimento se esgota em si mesmo, pois para ser construído e se desenvolver, apropria-se do conhecimento de outras ciências.

Diversidade Religiosa e Ensino Religioso no Brasil Memórias.
Propostas e Desafios formação Inicial de Professores para a Educação básica:
Desafios e Perspectivas para o Ensino Religioso.
Darcy Ribeiro, capítulo VII pag.127/136 FONAPER.

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Escola Municipal CAIC comemora o dia do Amigo com a Participação do Ensino Religioso em sua Diversidade

      Nesta sexta feira, dia 20 de julho de 2012, a Escola Municipal de Ensino Infantil e Fundamental Instituto Desembargador Severino Montenegro - CAIC, comemorou o dia do amigo. Durante todo dia foi elaborado palestras e aulas com dinâmicas envolvendo os professores e alunos nos seus respectivos horários manhã e tarde.
      A abertura aconteceu na quadra da devida escola com a diretora, a Srª Emília dos Santos Cosmos e sua adjunta Mª Aparecida de Lima Beinizer, e os professores em geral. O evento foi iniciado com músicas reflexivas, em seguida a diretora fez uma explanação para os alunos mostrando a devida importância sobre o dia do “amigo”, colocando sobretudo o devido valor e a solidariedade cristã e os seus atributos, bem como a importância da comunidade escolar comemorar este dia.
      Logo após foi dado à oportunidade para o professor/coordenador de ensino religioso, Diocélio Otílio Bezerra realizar a leitura do texto intitulado “Nada na Vida Acontece em Vão”. Após a leitura, o Profº discursou para os alunos presentes, onde falou que para acontecer à verdadeira amizade e o verdadeiro amigo é preciso se fazer necessário respeitar as etnias existentes no Brasil, como também é fundamental respeitar o outro pela sua religiosidade inserida no contexto de cada religião, - frisou o professor.
      Em seguida as turmas dirigiram-se para as devidas salas de aulas e os professores fizeram seus comentários e suas dinâmicas com os mesmos, em seguiuda foram acompanhados de um lanche.
      Logo após, os professores, também entre si comemoraram da mesma forma, realizando uma confraternização. Foram concedidas as palavras à vice-diretora Mª Aparecida, que trouxe músicas reflexivas “Canção para minha amiga”, em seguida a diretora fez uso da palavra mostrando a importância da equipe de professores que tem trabalhado juntos e unidos para melhor desempenho da escola, “isto é ser amigo” - frisou a diretora”. Em seguida foi facultada a palavra para o Profº Diocélio Otílio que com intrepidez deu ênfase a diversidade religiosa presente na escola em sua pluralidade cultural.

      Segue as fotos das devidas aulas e confraternização:

Abertura  do evento com a diretora e vice
Diretores e Professores
Alunos
Alunos
Em sala de aula
Professores
Trabalho dos alunos em geral
Poesia feita pelo aluno do 6º ano
  
Alunos







quinta-feira, 19 de julho de 2012

Oração na escola: é legal?


Segunda-feira, 29 de agosto de 2011 - 19h54min

      O texto foi produzido pelos Professores e Pesquisadores Carlos André Cavalcanti e Elcio Cecchetti, ambos integrantes da Coordenação do Fórum Nacional Permanente do Ensino Religioso - FONAPER, em função da polêmica ocorrida em escolas públicas de Brasília quanto à realização de orações cristãs antes do início das aulas. Leia aqui o texto  na íntegra.

Oração na escola: é legal?
          O uso de orações cristãs no ato de acolhimento dos alunos antes do início das aulas, em escolas públicas de Brasília, virou polêmica. As escolas foram denunciadas por pais que discordam do ato religioso no ambiente escolar. Que bom que virou polêmica! O Brasil precisa mesmo debater o assunto. Porém, a polêmica por si só, amplamente veiculada pela mídia, não basta! Precisa-se de mais informações.
          Nas matérias veiculadas pela imprensa, surgem os equívocos comuns no Brasil quando se debate este assunto. O primeiro a ser destacado é aquele que alega que falar no deus cristão e agradecer a ele pelo parquinho não é um direcionamento religioso. É óbvio que é. Não existe o tal “deus de todas as religiões”. Há muitas religiões sem deuses e outras com muitos deuses!!!! Como também não se sustenta o argumento de que a crença no deus cristão é apenas algo da cultura.... Algo inofensivo. Sob a pretensa neutralidade cultural há uma renhida disputa por hegemonias religiosas, com clérigos que exercem o seu poder sobre a sociedade. Só que há também o direito individual dos que não desejam seguir estas hierarquias de fé, celestes e/ou terrenas.
          Mesmo que a maioria dos pais concorde com a presença da religião na escola, ela não deve ser mantida, pois isso agrediria o direito de liberdade religiosa dos que discordam. Como ficaria a expressão na escola, por exemplo, das ricas tradições indígenas e afro-brasileiras, nascidas fora do cristianismo? E as comunidades judaicas e muçulmanas, além de muitas outras? O melhor caminho é evitar o “religiosismo” e respeitar a laicidade da escola.
         Ora, se a pretensa inocência e neutralidade do culto ao deus cristão não existe, tornar a escola um palco religioso é uma afronta, ainda que possa ter sido feita de forma inconsciente da parte dos que assim agiram com possíveis boas intenções.
          A dubiedade do Estado brasileiro no trato de temas religiosos é o que desnorteia a sociedade. O Ensino Religioso, por exemplo, foi confundido na mídia com as orações realizadas pelos professores das escolas denunciadas. Difundi-se a falsa idéia de que Ensino Religioso é igual à pregação religiosa. Isso é falso. Além disso, orações feitas no acolhimento não são, em princípio, parte de nenhuma disciplina.
         O Ensino Religioso é um componente do currículo das escolas públicas, situado no âmbito da educação sistemática e formal, regida pela legislação brasileira. Está inserido no contexto da educação, tanto pela Constituição Federal de 1988, quanto pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9.394 de 20/12/1996. Este ensino é ministrado com base nos objetivos da formação básica do cidadão, no contexto de uma sociedade cultural e religiosamente diversa, na qual todas as crenças e expressões religiosas devem ser respeitadas.
         Este Ensino Religioso não deve ser entendido como ensino de uma religião ou das religiões na escola, mas sim o conhecimento dos elementos básicos que compõem o fenômeno religioso, a partir das experiências religiosas percebidas no contexto dos educandos, buscando disponibilizar esclarecimentos sobre o direito à diferença, valorizando a diversidade cultural religiosa presente na sociedade, no constante propósito de promoção dos direitos humanos.
         O estudo do fenômeno religioso na escola pública e laica, a partir de pressupostos científicos, visa à formação de cidadãos críticos e responsáveis, capazes de discernir a dinâmica dos fenômenos religiosos, que perpassam a vida em âmbito pessoal, local e mundial. As diferentes crenças, grupos e tradições religiosas, bem como a ausência delas, são aspectos da realidade que devem ser socializados e abordados como dados antropológicos e sócio-culturais, capazes de contribuir na interpretação e na fundamentação das ações humanas.
         O FONAPER – Fórum Nacional Permanente do Ensino Religioso, entidade privada não-religiosa, que congrega docentes da área que defendem a diversidade religiosa e a laicidade da escola pode e deve ser chamado para debater situações como esta.
        O combate à Intolerância Religiosa na escola passa, então, por um Ensino Religioso laico, plural e baseado na(s) Ciência(s) da(s) Religião (ões). A escola deve ser espaço da pluralidade religiosa apenas nas aulas do Ensino Religioso. No ato do acolhimento não deve haver religião.


Carlos André Cavalcanti - Historiador das Religiões da UFPB. Professor de Ciências das Religiões. Membro da Coordenação do Fórum Nacional Permanente do Ensino Religioso - FONAPER.
Elcio Cecchetti - Mestre em Educação pela UFSC. Graduado em Ciências da Religião: licenciatura em Ensino Religioso pela FURB. Articulador de Programas de Formação Continuada e responsável pela disciplina de Ensino Religioso na Diretoria de Educação Básica da Secretaria de Estado da Educação de Santa Catarina - SED/SC. Coordenador do Fórum Nacional Permanente do Ensino Religioso – FONAPER.

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Plano de aula do primeiro bimestre de 2012

Estado da Paraíba
Prefeitura Municipal de Alagoa Grande
Secretaria da Educação
Divisão de Ensino Coordenação de Área Ensino Religioso
 Professor/Coordenador Diocélio Otílio Bezerra e o
professor Adélio Lúcio Sobral de Andrade
Ensino Religioso na Perspectiva das Ciências da Religião


OBJETIVOS ESPECIFICOS:

·         Definir religião e religiosidade em sua pluralidade religiosa e cultural;
·         Caracterizar a diversidade cultural religiosa existente no Brasil em sua formação de acordo     com as três etnias;
·         Compreensão e fundamentação da história do judaísmo e sua teologia.

PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
A metodologia será aplicada de acordo os recursos didáticos disponível para as aulas, a exemplo: livros, textos, slides etc.

Coordenadores e professores

CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS:

Capítulo I - Somos Religiosos - (1º bimestre)

Ø  Textos: Lavando as vidraças; Ninguém é igual a ninguém, Mensagem a águia.
Ø  Definição religião e religiosidade; (enfocar todos os credos)
Ø  Diversidade religiosa; (enfocar as etnias existentes no Brasil)
Ø  Estudando o Judaísmo. (Apresentação de seminário)


Obs.: O plano de aula citado acima foi literalmente execultado em sala de aula, onde foi seguido totalmente de acordo com os objetivos, a metodologia e o conteúdo programado.

Segue abaixo as fotos das devidas aulas:

Escola Caíque: assunto religião e religiosidade
Discussão do assunto religião e religiosidade
Apresentação de seminário sobre o judaímo na Escola Caíque
Apresesentação de seminários sobre o judaísmo
Escola de Caíana dos Criolos: assunto religião e religiosidade
Caíana dos Criolos: religiosidade popular
Caíana dos Criolos: história do judaísmo
Caíana dos Criolos: trabalho en grupo sobre o judaísmo
Caíana dos Criolos: círculo de conversa com o texto "ninguém é igual a ninguém"
Caíana dos Criolos em apresentação de trabalaho sobre o judaísmo

Escola do Zumbi: seminário sobre o judaísmo
 
Escola de Zumbi: seminário do judaísmo
Escola do Zumbi: assunto religiosidade
Escola de Canafístula: trabalho sobre o judaísmo

terça-feira, 10 de julho de 2012

IBGE divulga o CENSO das Religiões no BRASIL

FONAPER: FÓRUM PERMANETE DE ENSINO RELIGIOSO

Quinta-feira, 5 de julho de 2012 - 16h20min
De acordo com o Censo 2010, o número de católicos cai e aumenta o de evangélicos, espíritas e sem religião.
Os resultados do Censo Demográfico 2010 mostram o crescimento da diversidade dos grupos religiosos no Brasil. A proporção de católicos seguiu a tendência de redução observada nas duas décadas anteriores, embora tenha permanecido majoritária. Em paralelo, consolidou-se o crescimento da população evangélica, que passou de 15,4% em 2000 para 22,2% em 2010. Dos que se declararam evangélicos, 60,0% eram de origem pentecostal, 18,5%, evangélicos de missão e 21,8 %, evangélicos não determinados. A pesquisa indica também o aumento do total de espíritas, dos que se declararam sem religião, ainda que em ritmo inferior ao da década anterior, e do conjunto pertencente às outras religiosidades. Os dados de cor, sexo, faixa etária e grau de instrução revelam que os católicos romanos e o grupo dos sem religião são os que apresentaram percentagens mais elevadas de pessoas do sexo masculino. Os espíritas apresentaram os mais elevados indicadores de educação e de rendimentos.
As mudanças, no entanto, não se restringem à composição religiosa da população brasileira.
             O Censo 2010 também registrou modificações nas características gerais da população, como, por exemplo, a aceleração do processo de envelhecimento populacional, a redução na taxa de fecundidade e a reestruturação da pirâmide etária. A investigação sobre cor ou raça revelou que mais da metade da população declarou-se parda ou preta, sendo que em 21 estados este percentual ficou acima da média nacional (50,7%). As maiores proporções estavam no Pará (76,8%), Bahia (76,3%) e Maranhão (76,2%). Apenas em Santa Catarina (84,0%), Rio Grande do Sul (83,2%), Paraná (70,3%) e São Paulo (63,9%) mais da metade da população havia se declarado branca em 2010.
           Além disso, quase 46 milhões de brasileiros, cerca de 24% da população, declarou possuir pelo menos uma das deficiências investigadas (mental, motora, visual e auditiva), a maioria, mulheres. Entre os idosos, aproximadamente 68% declararam possuir alguma das deficiências. Pretos e amarelos foram os grupos em que se verificaram maiores proporções de deficientes (27,1% para ambos). Em todos os grupos de cor ou raça, havia mais mulheres com deficiência, especialmente entre os pretos (23,5% dos homens e 30,9% das mulheres, uma diferença de 7,4 pontos percentuais).
           Em 2010, o Censo registrou, ainda, que as desigualdades permanecem em relação aos deficientes, que têm taxas de escolarização menores que a população sem nenhuma das deficiências investigadas. O mesmo ocorreu em relação à ocupação e ao rendimento. Todos esses números referem-se à soma dos três graus de severidade das deficiências investigados (alguma dificuldade, grande dificuldade, não consegue de modo algum).
           Estas e outras informações integram a publicação Censo Demográfico 2010: Características gerais da população, religião e pessoas com deficiência, que pode ser acessada pelo link

Em 30 anos, percentual de evangélicos passa de 6,6% para 22,2%.
          Os evangélicos foram o segmento religioso que mais cresceu no Brasil no período intercensitário. Em 2000, eles representavam 15,4% da população. Em 2010, chegaram a 22,2%, um aumento de cerca de 16 milhões de pessoas (de 26,2 milhões para 42,3 milhões). Em 1991, este percentual era de 9,0% e em 1980, 6,6%.
          Já os católicos passaram de 73,6% em 2000 para 64,6% em 2010. Embora o perfil religioso da população brasileira mantenha, em 2010, a histórica maioria católica, esta religião vem perdendo adeptos desde o primeiro Censo, realizado em 1872. Até 1970, a proporção de católicos variou 7,9 pontos percentuais, reduzindo de 99,7%, em 1872, para 91,8%.
           Esta redução no percentual de católicos ocorreu em todas as regiões, mantendo-se mais elevada no Nordeste (de 79,9% para 72,2% entre 2000 e 2010) e no Sul (de 77,4% para 70,1%). A maior redução ocorreu no Norte, de 71,3% para 60,6%, ao passo que os evangélicos, nessa região, aumentaram sua representatividade de 19,8% para 28,5%.
Entre os estados, o menor percentual de católicos foi encontrado no Rio de Janeiro, 45,8% em 2010. O maior percentual era no Piauí, 85,1%. Em relação aos evangélicos, a maior concentração estava em Rondônia (33,8%), e a menor no Piauí (9,7%).

 8,0% dos brasileiros se declararam sem religião em 2010

          Entre os espíritas, que passaram de 1,3% da população (2,3 milhões) em 2000 para 2,0% em 2010 (3,8 milhões), o aumento mais expressivo foi observado no Sudeste, cuja proporção passou de 2,0% para 3,1% entre 2000 e 2010, um aumento de mais de 1 milhão de pessoas (de 1,4 milhão em 2000 para 2,5 milhões em 2010). O estado com maior proporção de espíritas era o Rio de Janeiro (4,0%), seguido de São Paulo (3,3%), Minas Gerais (2,1%) e Espírito Santo (1,0%).
          O Censo 2010 também registrou aumento entre a população que se declarou sem religião. Em 2000 eram quase 12,5 milhões (7,3%), ultrapassando os 15 milhões em 2010 (8,0%). Os adeptos da umbanda e do candomblé mantiveram-se em 0,3% em 2010.
Homens estão em maior proporção entre católicos e sem religião
          Com proporções de 65,5% para homens e 63,8% para mulheres, os católicos são, junto com os sem religião (9,7% para homens e 6,4% para mulheres), os que apresentam mais declarantes do sexo masculino. Nos demais grupos, as mulheres eram maioria.
          A proporção de católicos também foi maior entre as pessoas com mais de 40 anos, chegando a 75,2% no grupo com 80 anos ou mais. O mesmo se deu com os espíritas, cuja maior proporção estava no grupo entre 50 e 59 anos (3,1%). Já entre os evangélicos, os maiores percentuais foram verificados entre as crianças (25,8% na faixa de 5 a 9 anos) e adolescentes (25,4% no grupo de 10 a 14 anos).
          No que tange ao recorte por cor ou raça, as proporções de católicos seguem uma distribuição aproximada à do conjunto da população: 48,8% deles se declaram brancos, 43,0%, pardos, 6,8%, pretos, 1,0%, amarelos e 0,3%, indígenas. Entre os espíritas, 68,7% eram brancos, percentual bem mais elevado que a participação deste grupo de cor ou raça no total da população (47,5%). Entre os evangélicos, a maior proporção era de pardos (45,7%). A maior representatividade de pretos foi verificada na umbanda e candomblé (21,1%). No grupo dos sem religião, a declaração de cor mais presente também foi parda (47,1%).

População espírita tem os melhores indicadores de educação
         Os resultados do Censo 2010 indicam importante diferença dos espíritas para os demais grupos religiosos no que se refere ao nível de instrução. Este grupo religioso possui a maior proporção de pessoas com nível superior completo (31,5%) e as menores percentagens de indivíduos sem instrução (1,8%) e com ensino fundamental incompleto (15,0%). Já os católicos (6,8%), os sem religião (6,7%) e evangélicos pentecostais (6,2%) são os grupos com as maiores proporções de pessoas de 15 anos ou mais de idade sem instrução. Em relação ao ensino fundamental incompleto são também esses três grupos de religião que apresentam as maiores proporções (39,8%, 39,2% e 42,3%, respectivamente).
         Os católicos e os sem religião foram os grupos que tiveram os maiores percentuais de pessoas de 15 anos ou mais de idade não alfabetizadas (10,6% e 9,4%, respectivamente). Entre a população católica é proporcionalmente elevada a participação dos idosos, entre os quais a proporção de analfabetos é maior. Por outro lado, apenas 1,4% dos espíritas não são alfabetizados.

Para maiores informações, acesse o site: www.ibge.gov.br

domingo, 8 de julho de 2012

As festas juninas são comemoradas nas escolas públicas em Alagoa Grande - PB

Por Diocélio Otílio Bezerra
Religiosidade popular

      Durante todo o mês de junho é comemorado na sociedade em geral, como também pela comunidade escolar, as festas juninas, inserido no Calendário Católico Apostólico Romano. Nesse período comemoram-se os Santos populares católicos, estes que são: Santo Antônio no dia 12 de junho; São João no dia 24 de junho; e São Pedro e São Paulo  no dia 29 de junho. Sendo assim, o Ensino Religioso na Escola Pública também desenvolveu o seu papel importante enquanto Ciência da Área do Conhecimento.
      Neste período foi trabalhado em todo município, na disciplina do Ensino Religioso, como também no contexto pedagógico das escolas em geral. A História de cada um destes personagens, ou seja os “Santos” e sua canonização. Transmitindo para o aluno o conhecimento histórico de todos os personagens (Santos), além de está permitindo ao aluno, o conhecimento do “Ser Santo” no contexto de cada religião.
      Mostrando para os mesmos, a importância da religiosidade e as manifestações culturais ligada à crença popular. Diante dessa perspectiva, veja o que diz Cláudio Manoel Nascimento Gonçalo da Silva e Davi Silva Almeida acerca da religiosidade popular:

A religiosidade é uma qualidade do indivíduo que é caracterizada pela disposição ou tendência do mesmo, para seguir a sua própria Religião ou a integrar-se às coisas sagradas. Precisamos diferir o ser possuidor de religiosidade, do religioso, que é fruto do sistema religioso.

São manifestações culturais presentes em diversas religiões do mundo. São comemorações de acontecimentos, personalidades, fatos ou mistérios que, ao manifestarem publicamente as convicções religiosas de um grupo social, que comungam das mesmas convicções religiosas.

Segue algumas imagens das culminâncias que foram realizadas pelos Diretores e Professores das devidas escolas.
Cenário construido pela escola - CAIC

Apresentação da quadrilha - CAIC

Quadrilha com a Turma Diurno

A demonstração da noiva na apresentação da quadrilha!
A noite no Forro Pé de  Serra - E.J.A

Comidas Típicas

A Escola Josué com o Arrastapé-Josué

Quadrilha no meio da rua
Apresentação da quadrilha no meio da rua

Imagens dos Santos que se comemoram no mês de junho

Cantores do forró: representante da CULTURA popular 
Escola Caíana dos Criolos
Quadrilha do turno da tarde
Animação na quadrilha
Apresentação da quadrilha
A continuação da apresentação da quadrilha
Turno da manhã na apresentação da quadrilha
Turno da manhã
Apresentação
Turno da manhã

Diretores e Professores da Escola Josué Gomes da Silveira